quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Até quando?!?

Vocês já listaram o tanto de impostos que pagamos??? Hoje perdi meu tempo com isso e fiquei ainda mais triste!

Impostos federais:
II - Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros *sabe aquele perfuminho importado ou artigo que vc compra na loja de 1,99?
IE - Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados *sabe aquele cafezinho gostoso que foi produzido aqui, mas parte da safra foi pra fora daqui?
IR - Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza *dispensa comentários
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados *então, se vc não é fã de saladas por exemplo
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras *lembra da CPMF, eis o substituto!
IOC - Imposto sobre Operações de Crédito *sabe quando te dizem que não tem juros ou não tem anuidade? mas tem essa taxinha aí!
ITR - Imposto Territorial Rural *ahhh, mas se vc é fã de saladas, tem pra vc também!
IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas *quem disse que ganhar na mega sena resolve tudo?

Impostos Estaduais:
ICMS - Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços *dispensa comentários
IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores *dispensa comentários
ITCD - Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito *e quem disse que quem doa ou recebe doação está livre de impostos?

Impostos Municipais:
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana *dispensa comentários
ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a Eles Relativos *viver de herança ou receber uma não te livra deles
ISS - Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza *se trabalhar para ganhar dinheiro para paga-los, também terá que pagar imposto para trabalhar

É isso aí, e nem coloquei tudo que se paga para esses malditos que só embolsam e nada fazem por nós... INSS, FGTS, Contribuição Social, Contribuição Sindical...

Será que alguém para pra refletir sobre onde vai parar pelo menos 5 meses do trabalho de qualquer cidadão honesto e trabalhador? Será que isso tem chances de mudar?

  • Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública
  • Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
  • Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
  • Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, etc.)
  • Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc.
  • Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
  • Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro
  • Taxa de Conservação e Limpeza Pública
  • Taxa de Coleta de Lixo
  • Taxa de Licenciamento Anual de Veículo
  • Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
  • Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo
  • Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)

Éééé, e por aí vai meus amigos, isso não é nem a metade das letrinhas e abreviaturas que estão embutidas em toda e qualquer transação que fazemos, quem viaja de avião ou barco por exemplo pode citar mais um bom número de taxas e impostos!!!


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Um mundo sem sebos

Publicado em 17/11/2009 contato@cristovaotezza.com.br

O grande assunto do mun­­do do livro, hoje, é o li­­vro eletrônico. Basica­­mente, é um arquivo digital que se baixa via internet, celular ou aparelho especialmente desenhado para isso, para ser lido na telinha. Há anos se fala dele e de suas vantagens: não pesa, não ocupa lugar no es­­paço, custa muito menos que o livro de papel. E, como efeito colateral, dispensaria bibliotecas, estantes, pó e traças. Ele veio em ondas: primeiro falou-se em livro-cedê (alguém se lembra das primeiras enciclopédias em disco?), depois em arquivos simples em formato texto para ser lidos no computador e finalmente apareceram os primeiros “leitores”, maquininhas projetadas para leitura, com o tamanho de um livro e um botão de “virar páginas”. Algumas até imitavam o ruído de uma página virando.

Mas a coisa não pegava. Preço alto, reflexos na imagem, limitações de formato, falta de hábito. Recentemente, a Amazon Books, a maior livraria virtual do planeta, lançou um modelo que caiu nas graças dos americanos, de tal forma que o livro eletrônico passou a ser o grande assunto das feiras internacionais do livro. A razão do entusiasmo é que vinculou-se ao aparelho – que aliás imita a página impressa com uma qualidade que os anteriores não conseguiam – uma rede universal já instalada de arquivos digitais, a própria Amazon. E ela está entrando forte no mercado, propondo associações com editoras importantes do mundo inteiro, o que inclui também as brasileiras.

Esse é um tema fascinante, sob qualquer aspecto. São mu­­danças radicais, tanto na relação do usuário com o objeto, quanto na relação comercial subsequente. Sim: muitos dirão que é chato ler um livro num monitor. Eu mesmo não consigo ler mais do que três páginas – além disso, melhor imprimir e ler. Mas pensemos nas novas gerações, nas crianças que já aprendem a soletrar no computador. Essa multidão está prontinha para o livro digital. No Brasil, há um detalhe suplementar curioso: a população foi historicamente “educada” do ponto de vista visual – lem­­bremos que para a metade do país a TV chegou antes do li­­vro. E, no aspecto comercial, desenha-se uma revolução incrível: nada impede que eu formate um livro em casa e ponha-o à venda diretamente numa grande rede digital, dispensando a tradicional editora.

Bem, são apenas especulações – na verdade, ninguém sa­­be o que vai acontecer com o livro digital. De minha parte, nada contra. Como não tive au­­torama quando criança, sou até hoje fascinado por tudo quanto é quinquilharia eletrônica. Mas tenho certeza absoluta de que o velho e bom livro vai continuar firme e forte durante séculos. Não se trata de “ou um, ou ou­­tro”, mas apenas de um e outro convivendo pacificamente, cada um com seus nichos de leituras e leitores. Cá entre nós, fico com o livro de papel. Seria muito triste um mundo sem a delícia dos sebos, dominado somente por abstrações digitais –e sem capas!

Fonte: Gazeta do Povo

domingo, 8 de novembro de 2009

um depoimento

Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?
Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria?

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria

Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Água fria fica quente
Água quente fica fria
Água fria fica quente
Água quente fica fria

Mas eu fico sempre só
Mas eu fico sempre só
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura
Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura

Esta vida não se atura
Esta vida não se atura
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia